SEITAS E HERESIAS

08/10/2018 21:54

RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS            

  

RELIGIÕES SEITAS FALSAS E HERESIAS

O QUE PRECISAMOS SABER

PAG   1   -  O QUE SÃO SEITAS E HERESIAS

PAG  5    -  ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA-ADVENTISTAS

PAG 13   -  O CATOLICISMO ROMANO

PAG 19    -  MORMONISMO

PAG 23    -  AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

 

1) A Palavra de Deus prevê o aparecimento

A própria Bíblia Sagrada nos alerta sobre o aparecimento de religiões, seitas falsas e heresias.

O próprio Jesus é quem nos admoesta:

Mt 24.11,24 - “... levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos: porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”.

 

O apóstolo Paulo é quem nos adverte:

 

ITm 4.1 - “... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”.

 

O apóstolo Pedro também nos adverte:

 

IIPe 2.1-3 - “Assim, como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim, também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo, sobre si mesmos, repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles, o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”.

 

2) O que é uma heresia? Uma religião falsa? Ou uma seita falsa?

 

Heresia  - Derivada da palavra grega “haíresis”, significa escolha, doutrina oposta aos ensinos divinos e que promove divisões.

Seita       - Na prática, uma religião ou doutrina fundamentada em heresias. As seitas possuem características que permitem a sua identificação.

 Como identificar uma seita: Adição: adiciona algo à Bíblia – Adv. do 7º Dia; Subtração:  subtrai algo de Jesus – Islamismo; Multiplicação: pregam a auto salvação – TJ Divisão: dividem a fidelidade entre Deus e a organização, exclusivismo – CCB   

3) Que fatores favorecem o seu surgimento e evolução?

O homem é um ser, por natureza, religioso; Deus o fez assim. Onde quer que se encontrem seres humanos, há vestígios de religião. A Palavra religião vem do latim “religare”, o que dá idéia de que o homem está separado de Deus. Na sua busca, se o homem não for conduzido à religião verdadeira, certamente inventará uma para si próprio, ou se apegará a uma outra que lhe for proposta com entusiasmo e veemência, por qualquer pessoa.

 

3.1) A ação diabólica no mundo

O mundo está sendo preparado para o reinado do Anticristo.

IITs 2.7 - “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”.

3.2 A ação diabólica na igreja

Nem todos os que estão na igreja fazem parte do Corpo de Cristo.

Mt 13.25 - “... mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se”.

At 20.29-30 -  “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”.

 3.3) A ação diabólica contra a Palavra de Deus

 

Satanás cega o entendimento do homem, além de roubar-lhe o que foi semeado.

IICo 4.3-4 -  “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.

IITm 4.3-4 -  “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças. Como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.

Mt 13.19a - “A todos os que ouvem a palavra do reino, e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração”.

3.4) A falta de ensino da Palavra

 

A Palavra de Deus tem sido pregada, mas não tem sido tão ensinada como devia. Jesus pregava e ensinava, e as multidões se maravilhavam com a sua doutrina. Pregar a Palavra, sem ensiná-la, é preparar o terreno para o surgimento de doutrinas falsas.

Mt 22.29 - ”Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”.

3.5) A interpretação distorcida das Escrituras

 

Isso tem levado muitos fiéis a práticas que são contrárias à Palavra de Deus. Há pregadores que difundem suas próprias idéias, afirmando ser a Palavra do Senhor.

Jr 23.16 - “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor”.

IIPe 2.3 - “... também movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo, não tarda, e a sua destruição não dorme”.

3.6) A falta de conhecimento da verdade bíblica

 

O desconhecimento da Palavra de Deus fará com que você nunca conheça, verdadeiramente, a pessoa de Jesus.

Jo 8.31-32 - “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

3.7) A falta de maturidade espiritual

 

Muitos têm se aventurado pelo desconhecido; às vezes, por mera curiosidade.

Ef 4.14 -  “... para que não mais sejamos meninos, agitados de um lado para o outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.

 

 

 

4) Como se identifica uma heresia?

Estão enganados aqueles que acreditam que o diabo se apresenta de garfo, chifres, pés de cabras e soltando fogo pelas narinas. Satanás age de acordo com o ambiente, cultura e determinação de cada um. Inteligente, ardiloso e cheio de astúcia, e juntamente com seus anjos, os demônios, o diabo procura apresentar-se ao homem por intermédio do próprio homem, e tem por finalidade afastá-lo cada vez mais do seu Criador.

Uma das principais estratégias de Satanás é a de, não podendo destruir a Bíblia Sagrada nem contestá-la, procurar fazer a Palavra de Deus cair em descrédito, escondendo ou torcendo as suas verdades. Estão aí milhares de religiões e falsas seitas, todas fundamentadas em filosofias e pensamentos humanos, numa tentativa inútil de querer realizar aquilo que cabe a Deus – estabelecer as condições e métodos para a redenção da humanidade.

As heresias são identificadas por quatro aspectos:

4.1) Desarmonia com a Bíblia

No trato com as doutrinas da Bíblia, os argumentos podem ser classificados em:

a) Bíblico É extraído da Bíblia, dentro da interpretação correta e lógica. Jesus fez isso quando falou de sua missão.

Lc 4.16-22  - “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?”.

b) Extra-bíblico – Não tem base bíblica, e, contudo, não entra em choque com a Palavra de Deus. É necessária uma certa dose de segurança por parte de quem o está utilizando.

At 17.28 -  “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração”.

c) Anti-bíblico – Fere, torce, subtrai, acrescenta ou, mesmo, choca-se com as verdades anunciadas na Palavra do Senhor. Geralmente são baseados em versículos isolados, não se observando o contexto geral.

 

4.2) Unilateralidade da apreciação doutrinária

Geralmente, é característica da heresia “escolher” uma doutrina para nela descarregar suas atenções, em detrimento das outras.

Por exemplo:

- Afirma-se a divindade de Cristo, esquecendo sua humanidade.

     - Fala-se da unidade de Deus, sem contudo se falar na Trindade.

- Anuncia-se o Cristo ressurreto, e despreza-se o Cristo da cruz, o da carne.

 

4.3) Contradição com os fatos

Muitas doutrinas e histórias com base em fatos insuficientes; desacreditam os ensinamentos bíblicos, baseados em fatos reais. Infelizmente, muitos bons cristãos têm mergulhado em situações deste gênero. Pedro chama a isto de fábulas engenhosamente inventadas  - II Pe 2:16

 

 

5) Como se identifica uma seita?

Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos:

- A Bíblia Sagrada, a Pessoa de Jesus, a queda do homem e o pecado, a Pessoa e a obra de Cristo, a salvação e, por fim, sobre o porvir.

 

Além disso, as seitas têm características que lhe são muito comuns, dentre as quais destacamos:

5.1) Jesus não é o centro das atenções, ou seja, não são Cristocêntricas

A divindade de Jesus e, conseqüentemente, os seus atributos divinos são subestimados. Geralmente, Jesus é substituído por um outro deus ou profeta, ficando em posição secundária.

5.2) Possuem outras fontes doutrinárias além da Bíblia

Crêem, apenas, em parte da Bíblia. A Bíblia, que é um todo, por vezes é dividida. Outros escritos são aceitos como inspirados divinamente: de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo em que crêem. Por vezes, a Bíblia é totalmente desacreditada, e muitas restrições a ela são feitas.

5.3) São os únicos certos

Não importa há quanto tempo foram fundadas – há 5, 10, 20 ou 100 anos. São as únicas certas, e ai daqueles que não se deixarem guiar pelas suas cartilhas! Tais pessoas deveriam, ao menos, ter o cuidado de serem tão presunçosas. São os únicos que têm a revelação de Deus.

5.4) Contrariam os princípios de interpretação da Bíblia Sagrada

Esta é uma das formas mais comuns de identificação de uma seita: interpretam um texto ou versículo isolado da Bíblia, distorcendo a verdade, dando um sentido contrário à Palavra de Deus. Por vezes, muitas pessoas bem intencionadas são levadas a fundar seitas, porque não observaram as regras de interpretação ditadas pela “hermenêutica” e pela “exegese”. O contexto não é levado em conta.

5.5) Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação

Não somente ensinam os homens a se salvarem, mas prometem uma salvação inteiramente naturalista. Pelo seu bom comportamento e pelas suas obras, o homem alcançará a sua salvação. Isso é o que ensinam as seitas falsas.

5.6) São proselitistas

Uma das principais características das falsas seitas é “pescar no aquário dos outros”. Fazem seus neófitos não entre os doentes, aflitos, desesperados ou necessitados. Aproveitam a fé de que já é possuído aquele que têm em mira e, com um pouco de sutileza, conseguem desencaminhar para o seu meio, até mesmo, muitos bons cristãos.

 

6) Quais os propósitos deste estudo?

6.1) Impedir o retrocesso do cristão, proporcionando, ao mesmo tempo, um aumento da sua fé de estar no caminho certo

Ap 3.11 -  “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.

IITm 1.12-14 - "... e, por isso, estou sofrendo estas coisas, todavia não me envergonho; porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia. Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós”.

Ef 4.14 -  “... para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.

Jo 6.67-68 - “Então perguntou Jesus aos doze: Porventura quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna”.

6.2) Preparar o cristão para responder acerca da sua esperança

IITm 2.15 -  “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

IPe 3.14-15 -  “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”.

6.3) Conscientizar o cristão da sua responsabilidade

Ef 6.14-17 - “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai, também, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.

IITm 4.1-4 -  “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.

Rm 10.14 -  “Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”.

6.4) Tornar o cristão apto para a instrução, sempre disciplinando com mansidão os que se opõem.

IITm 2.24-26 - “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda, não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas, também, o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do Diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade”.

Jd 22-23a - “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida – sauvai-os, arrebatando-os do fogo - ...”.

6.5) Denunciar que a verdade de Deus foi transformada em mentira, através da comparação das doutrinas das seitas com o que diz a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. 

As seguintes passagens devem ser lidas com muito vagar e atenção total:

Jo 17.17 -  “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade”.

Rm 1.25 - “... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém”.

Pv 30.5-6 - “Toda palavra de Deus é pura;   ele é escudo para os que nele confiam.   Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”.

  

                       ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA (SABATISMO)             

 

O Sabatismo não é, como muita gente pensa, “uma denominação igual às outras, com uma única diferença de guardar o Sábado”. É, sim, uma seita falsa, perigosa, que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos, no que se refere às doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.

 

Histórico

Interpretando a profecia

No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à Segunda vinda de Cristo, Guilherme Miller, pastor batista em Nova Iorque, Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e pregação deste assunto. Ao ler Daniel, concluiu:

Dn 8.14 - “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado”.

Baseado neste versículo, Miller concluiu que cada dia representava um ano, ou seja, dois mil e trezentos anos, e, tomando o regresso de Esdras do cativeiro, no ano 457 AC, como ponto de partida, entendeu que Cristo voltaria a terra, em pessoa, no ano de 1843, a 21 de março. Tão grande foi o impacto da revelação de Miller que, muitos crentes, vindo de diversas Igrejas, doaram suas propriedades, abandonaram os seus afazeres e se prepararam para receber o Senhor, no dia 21 de março daquele ano. O dia chegou, mas Jesus não veio.

Alegando erro de cálculo (utilizou-se do calendário hebraico, em vez do romano), Miller fez nova previsão. A nova data seria exatamente um ano depois; 21 de março de 1844. Novamente falhou. Miller fez, então, sua última previsão: 22 de outubro do mesmo ano. Novamente falhou a previsão de Miller, e Jesus não voltou. Seus seguidores, aproximadamente 100 mil, sofreram nova decepção.    

 Miller reconhece seu erro

      Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando, simplesmente, que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da profecia bíblica.

Nesse tempo, ele mesmo declarou: Acerca da falha da minha previsão, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia, a chegada pessoal de Cristo; e, agora, dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessarmos nossos erros abertamente.

Miller errou, porque não considerou o que está escrito no mesmo livro.

Dn 8.26 -  “A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira ...”.

E mais: O próprio Jesus disse que, a respeito do dia da sua volta, ninguém sabe.

Mt 24.36,42-44 -  “Mas, a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai; Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai, também, vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá”.

Novas tendências

Apesar de Miller reconhecer seu erro, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Segundo a “revelação” que teve Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller, este não estava equivocado quanto à data da vinda de Cristo – 22/10/1844 -, mas quanto ao local. Jesus, segundo esta revelação, havia entrado no santuário celestial, não no terreno, para fazer, ali, uma obra purificadora.

Miller se afasta

      Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento. E declarou: “Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que, em seguida, a sétima trombeta tocou, ou que foi, de algum modo, o cumprimento da sua vinda”. Miller morreu a 20 de dezembro de 1849, permanecendo como cristão humilde e consagrado, na esperança de estar, em breve, com o Senhor. Miller fez sua previsão da volta de Jesus em 1818, e morreu com 68 anos incompletos.

A organização da nova seita

      Aqueles que resolveram dar continuidade à revelação de Miller se uniram e formaram o que, hoje, é conhecido como “Adventismo do Sétimo dia”. Foram três os grupos que se uniram, sendo que cada qual deu a sua contribuição.

   Hiran Edson, com sua revelação a respeito do santuário celestial.

   Joseph Bates, com o seu legalismo: guardava o Sábado em vez do Domingo.

   E, por fim, a senhorita Helen Harmon (mais tarde, senhora White), que dizia ter o espírito da profecia. A senhora White exerceu por mais de meio século influência predominante no estabelecimento e no desenvolvimento da nova Igreja.

 

 

          Falsas doutrinas

     

    Os sabatistas misturam algumas verdades bíblicas com seus abundantes erros. Citam a Bíblia Sagrada, porém sem o cuidado de examinar o contexto, daí poderem enganar a muitos que se lançam com sinceridade em busca da verdade. Suas interpretações acerca de profecias e doutrinas esbarram na hermenêutica e na exegese, pois não respeitam as regras estabelecidas por estas e crêem naquilo que querem crer, sem aceitar o diálogo.  

 

Os livros da senhora White são “inspirados” divinamente

    Os adventistas, que têm este nome por causa da doutrina da vinda de Cristo, consideram como inspirados divinamente os livros da Sra. White, e no mesmo nível da Bíblia Sagrada, a qual citam, apenas para comprovar o que ensinam, sempre em cima de versículos ou passagens isoladas. O livro “O conflito dos séculos”, que é considerado a obra-prima da Sra. White e recomendado amplamente, já foi editado em 31 idiomas, e mais de dois milhões de exemplares vendidos. As suas obras de maior destaque são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profetas, Vereda de Cristo e O desejado de Todas as Nações. Os seus periódicos de maior circulação são: Vida e Saúde e Atalaia.

    Pv 30.5-6 -  “Toda palavra de Deus é pura: ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”.

 

A teoria do Santuário

Esta teoria diz que Jesus veio em 22 de outubro de 1844, ao santuário do céu, para purificá-lo, o que ainda está fazendo; depois, sim, virá a Terra.

 

- O atual trabalho de Jesus é o de intercessão, e não de purificação.

     Hb 9.24 - “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”.

    Hb 7.25 - “Por isso, também, pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.

    Rm 8.34 -  “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e, também, intercede por nós”.

 

- Jesus, na verdade, entrou no santuário do céu, não em 1844, mas 40 dias após a sua ressurreição, quando ascendeu ao céu.

    At 1.1-3 -  “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos, por intermédio do Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes, também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus”.

Conforme o ensino sabatista, Jesus continua ocupado com a obra de expiação. Só que Jesus já fez todo o trabalho de expiação:

    Hb 1.1-3 -  “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se, à direita da Majestade, nas alturas”.

    Hb 10.12 -  “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”.

 

 

Lei moral e cerimonial  -  (a Lei contém 613 mandamentos e não apenas 10)

    Os adventistas dividem a Lei em moral e cerimonial. Ensinam que o cerimonial foi abolido por Cristo, mas que a moral permanece. Esta distinção não é encontrada na Bíblia. Em várias passagens bíblicas, chama-se de “lei” tanto o que está no decálogo (dez mandamentos) como o resto.

    Rm 7.7 -  “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: não cobiçarás”.

- O pentateuco é chamado Lei de Moisés

Lc 24.44 -  “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

- É citado do Livro de Números

Mt 12.5 - “Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes, no templo, violam o Sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo:”.

- Jesus não perguntou: De qual Lei ?

Mt 22.35-40 -  “E um deles, intérprete da lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande mandamento e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

Aqui, Jesus cita uma passagem do Salmo 82.6 e chama de “Lei”.

Jo 10.34 - “Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse sois deuses?”.

A parte mais importante da Lei não é o decálogo, ao qual os adventistas chamam Lei Moral. Nenhum dos dois mandamentos citados por Jesus se acham no decálogo; o primeiro se acha em Deuteronômio 6.5, enquanto o segundo, em Levítico 19.18. Jesus afirma, peremptoriamente, decisivamente, que toda a Lei depende destes dois mandamentos.

A guarda do sábado

O Adventismo do Sétimo Dia (o próprio nome já é uma referência à guarda do sábado) ensina que se deve guardar o sábado e não o domingo. A Sra. White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus, enquanto que a do domingo será o selo do Anticristo.

Essa doutrina foi trazida por Joseph Bates. Contudo, ela ganhou peso quando a Sra. White alegou ter recebido uma revelação, segundo a qual Jesus descobriu a Arca do Concerto e ela pôde ver, dentro, as tábuas da Lei. E para sua surpresa, o quarto mandamento, a guarda do sábado, estava em destaque, no centro, rodeado de uma auréola de luz.

Só que, dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Mandamento ratifica, cita, confirma, apenas nove, e excetua, exatamente, o quarto mandamento, a guarda do Sábado. 

Portanto, em nenhum lugar do Novo Testamento é encontrado o mandamento de guardar o sábado.

O sábado ou o domingo? É possível alguém cumprir a Lei, sem guardar o sábado? Quando estudamos a vida e o ministério terreno de Jesus, obtemos a resposta a esta questão.

Mt 5.17 -  “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir”.

Jesus irritava-se diante do legalismo frio e morto dos judeus, para satisfazer a letra da Lei. Quanto mais o homem buscava a perfeição, através do cumprimento da Lei, mais imperfeito se manifestava. Até que veio Jesus, como enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que coroou pelo ato da sua morte vicária na cruz.

 

    Segundo diz a Bíblia, Jesus:

    -Teve o seu nascimento prometido, segundo a Lei.

     Dt 18.15-19 - “O Senhor teu Deus te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim: a ele ouvirás; segundo tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, quando reunido o povo: Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então, o Senhor me disse: Falaram bem aquilo que disseram. Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhes ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas”.

    - Nasceu sob a Lei.

 Gl 4.4 -  “... vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, ...”.

    - Foi circuncidado, segundo a Lei.

 Lc 2.21 -  “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido”.

    - Foi apresentado no templo, segundo a Lei.

 Lc 2.22-24 -  “Passados os dias da purificação deles, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida lei: Um par de rolas ou dois pombinhos”.

    - Foi odiado segundo o que está escrito na Lei.

     Jo 15.25 -  “Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo”.

    - Foi morto, segundo a Lei.

     Jo 19.7 - “Responderam-lhe os judeus: Temos uma lei e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus”.

    - Viveu, morreu e ressuscitou, segundo a Lei.

     Lc 24.44-46 -  “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de  Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia”.

    Apesar de Jesus ter cumprido a Lei, e a Lei se cumprir na pessoa d’Ele, lê-se em Jo 5.16-18, que Jesus era perseguido porque violava o sábado.

   

    Jesus abole o sábado, afirmando:

    Mc 2.27-28 -  “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado”.

    Algumas razões porque guardamos o domingo, em vez do sábado:

    - Jesus ressuscitou num domingo.

     Mc 16.9 - “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo, no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios”.

    - Ressurreto, Jesus se manifestava aos domingos.

     Lc 24.13,33-36 - “Naquele mesmo dia, dois deles estavam no caminho para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho, e como fora por eles reconhecido no partir do pão. Falavam, ainda, estas cousas, quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco”.

 

    Jo 20.13-19,26 - “Então lhes perguntaram: Mulher, por que choras? Ele lhes respondeu:  Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Rabôni! Que quer dizer, mestre. Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! e contava que ele lhe dissera estas coisas. Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco! Passados oito dias, estavam, outra vez, ali reunidos os seus discípulos e Tomé com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!

 

      - O Espírito Santo desceu num domingo.

   Lv 23.15-16 - “Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então trareis nova oferta de manjares ao Senhor”.

    At 2.1-4 - “Ao cumprir-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”.

    - O primeiro sermão foi pregado no domingo.

At 2.14,41 -  “Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. – Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados; havendo um acréscimo, naquele dia, de quase três mil pessoas”.

    - No primeiro dia da semana, num domingo, Cristo veio ao apóstolo João, na Ilha de Pátmos.

Ap 1.10 -  “Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim grande voz, como de trombeta, ...”.

 

Outras doutrinas

Além da doutrina da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia diverge dos Evangélicos em mais três pontos de capital importância. E são: O estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.

- O estado da alma após a morte

Os Adventismo ensina que, após a morte do corpo, a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. Este ensino contradiz, principalmente, dois textos:

Lc 16.19-30 -  “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia, também, certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu, também, o rico, e foi sepultado. No hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro, no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem, também, para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão”.

 

Este texto registra a história de um rico e de um mendigo, chamado Lázaro; ela mostra que o rico, estando no hades: O Rico estava consciente e não no esquecimento

-          Levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (Versículo 23).

-          Clamou por misericórdia (Versículo 24).

-          Teve sede (Versículo 24).

-          Sentiu-se atormentado (Versículo 24).

-          Rogou em favor de seus irmãos que ficaram aqui na Terra (Versículo 27 e 28).

-          Ainda tinha seus irmãos em lembrança (Versículo 28).

   

    Ap 6.9-10 - “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”.

Este texto trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar “as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam”. Segundo o registro de João, elas:

-          Clamavam em grande voz (versículo 10).

-          Questionavam o Senhor (versículo 10).

-          Reconheceram a soberania do Senhor (versículo 10).

-          Lembravam de acontecimentos da Terra (versículo 10).

-          Clamavam por vingança divina contra os ímpios (versículo 10).

As expressões dormir ou sono, usadas na Bíblia para tipificar a morte, falam da total inoperância dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua ativo, enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade, quando o corpo morre.

    Ec 9.6 -  “Amor, ódio e inveja, para eles, já pereceram; para sempre não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol”.

A palavra de Cristo, na cruz, ao ladrão arrependido:

    Lc 23.43 - "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.

à Uma prova da consciência da alma, imediatamente após a morte. O que dorme, na verdade, é o corpo e não a alma.

     Mt 27.52 - “... abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram;”.

    Dn 12.2 -  “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão; uns, para a vida eterna, e outros, para vergonha e horror eterno”.

 

- O destino final dos ímpios e de Satanás

Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem. Haverá um novo Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás”.

Não vai acontecer aniquilamento. Morte e separação são coisas distintas de aniquilamento. Morte física é a separação do espírito do corpo. Morte espiritual é a separação do espírito do homem de Deus (é o caso de uma pessoa sem Jesus). Morte eterna é a separação para sempre ou banimento do espírito, no corpo ressuscitado, da presença e influência de Deus.

    - Para os dois primeiros tipos de morte

    Gn 2.17 -  “... mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

    ITm 5.6 -  “... entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta”.

    Ef 2.1 -  “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, ...”.

    Lc 15.32 -  “Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.

    - Para a morte eterna

    Mt 25.41,46 - “Então, o Rei dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”.

    Mc 9.42-48 - “E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado ao mar. E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida, do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga]. E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado, do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga]. E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos, do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”.

    IITs 1.8-9 - “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor, não só na Macedônia e Acaia, mas por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar cousa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro,...”.

    Ap 14.10-11 - “... também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem quer que receba a marca do seu nome”.

à O destino de Satanás, também, é o sofrimento eterno. Ele não vai ser aniquilado, destruído. O Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.

Ap 20.10b -  “... serão atormentados, de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.

Portanto, a Bíblia deixa claro que não haverá nenhum tipo de aniquilamento, e, sim, o lago de fogo com enxofre, que estará esperando por todos aqueles que desobedecerem ao Evangelho de Jesus Cristo, os que serão banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.

 

    - A doutrina da expiação

     A expiação dos pecados, segundo a doutrina adventista, é feita tanto por Jesus como por Satanás. Baseados em Lv 16.5-10,15,21, os sabatistas declaram que o primeiro bode, o sacrificado, é tipo de Cristo, enquanto que o outro, o bode emissário, representa Satanás.     Afirmam que Deus lançará o pecado dos remidos sobre o Diabo, que irá para o inferno, onde será aniquilado pelo fogo.

 

A verdade é que os dois bodes representam as duas fases da expiação de pecados:

A primeira - A oferta pelo pecado, através do bode que morre (Hb 9.28).

A segunda - A transferência do pecado, o bode emissário (Is 53.6).

Lv 16.5-10,15,21 -  “´Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para a oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto. Arão trará o novilho da sua oferta pelo pecado, e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. Lançará sortes sobre os dois bodes: uma para o  Senhor, e a outra para o bode emissário. Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte, para o Senhor, e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário, será apresentado vivo, perante o Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto, como bode emissário.

    Depois, imolará o bode da oferta pelo pecado, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho; espargi-lo-á no propiciatório, e, também, diante dele.

    Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados: e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão dum homem à disposição para isso”.

    Hb 9.28 - “... assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.

     Is 53.6 -  “... mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos;”.

     Sl 103.12 -  “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”.

Portanto, é um grande absurdo supor que o Diabo é quem vai levar sobre si o pecado, pois a Bíblia diz que foi Jesus quem levou sobre si os nossos pecados.

    IPe 2.24 - “... carregando, ele mesmo, em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.

 

Conclusão

Como pudemos observar, o Adventismo do Sétimo Dia é uma seita perigosa para o cristão desinformado, desconhecedor das verdades bíblicas, isso porque os sabatistas fazem uso da Bíblia com um só propósito: confirmar as suas doutrinas através da “escolha” (heresia) de algumas passagens e versículos, fugindo totalmente das verdades bíblicas, conduzindo muitos ao engano, à condenação eterna.

Adventismo, Sabatismo, não é uma denominação cristã. Jesus não tem nada a ver com Satanás.

Jo 14.30 -  “Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim”.

Cuidado, aí vêm os adventistas, os sabatistas, eles nada têm em nós, os evangélicos, os amantes da Bíblia Sagrada.

 

CATOLOCISMO ROMANO

 

A Igreja Católica Apostólica Romana afirma ser a única e verdadeira Igreja de Cristo, pois alega a sua existência desde o início do cristianismo, afirmando ser a Igreja que Jesus Cristo fundou, tendo em Pedro, um dos seus discípulos, o seu primeiro papa.

Entretanto, o Catolicismo Romano pode ser encarado como uma religião tão falsa como qualquer uma estudada até aqui. Não estão as suas doutrinas apoiadas unicamente na Bíblia Sagrada, pois, além da Bíblia Sagrada, aceitam a Tradição, os escritos dos “pais” da Igreja, os seus próprios ensinos e os ditames infalíveis do papa, como divinamente inspirados...

 

 

 

 

Histórico

Degeneração Paulatina

Durante os três primeiros séculos da era cristã, a perseguição à Igreja verdadeira contribuiu para a manutenção da sua pureza, preservando-a de líderes maus e ambiciosos. Nessa época, ser cristão significava um grande desafio, pois eram perseguidos e rejeitados pelos poderosos, além de colocarem suas cabeças a prêmio. Só, portanto, os realmente salvos se dispunham a pagar esse preço.

Depois de tanta perseguição, logo no início do século IV, Constantino ascendeu ao posto de imperador. Parecia ser, finalmente, o triunfo do cristianismo; contudo trouxe conseqüências desastrosas dentro da Igreja.

No ano de 312, Constantino apoiou o cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Dizendo-se ser um benfeitor do cristianismo, achou-se no direito de convocar um Concílio, em Nicéia, a fim de resolver certos problemas doutrinários, gerados por determinados segmentos da Igreja. Nesse Concílio, foi estabelecido o chamado “Credo dos Apóstolos”.

A Invasão do Paganismo

A decadência experimentada pela Igreja começou, quando milhares de pessoas foram por ela batizadas e recebidas como membros, sem terem passado por um processo real de conversão bíblica. Verdadeiros pagãos que eram, introduziram-se no seio da Igreja, trazendo, consigo, os seus deuses, que, segundo eles diziam, eram o mesmo Deus adorado pelos cristãos.

Nesse tempo, homens ambiciosos e sem temor de Deus começaram a buscar cargos na Igreja, como meio de obter influência social e política, ou, ainda, para gozar dos privilégios e do sustento que o Estado garantia a tantos quantos faziam parte do clero. Assim, o formalismo e as crenças pagãs iam-se infiltrando na Igreja, até o nível de paganizá-la, completamente.

Os Santos

Depois do início do processo de paganização, o culto aos santos e a veneração aos mártires e a outros homens e mulheres famosos passaram a ter plena aceitação. Foram criados rituais, que eram um misto de cerimônias pagãs, herdadas de diversas religiões, com as cerimônias sacerdotais do Velho testamento.

Os santos passaram a ser considerados como pequenas divindades, cuja intercessão era valiosíssima diante de Deus. Antes do ano 500 d.C., o culto à virgem Maria já estava vitorioso. O sacerdote, o altar, a missa e as imagens de escultura assumiram papel de preponderância no culto. A autoridade era centralizada numa igreja, dita infalível, e não na vontade de Deus, conforme expressada pela sua Palavra.

  

O Cisma

O cisma (separação do corpo e da comunhão de uma religião) entre o Oriente e o Ocidente, logo se tornou evidente. Contudo, o rompimento final aconteceu em 1504, com a Igreja Oriental, ou Ortodoxa, sediada em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, separando-se da Igreja Ocidental, ou Romana, sediada em Roma, então capital do Império.

No entanto, a Igreja Romana continuou, nitidamente, desviada dos princípios ensinados por Jesus no seu Evangelho, tal como um barco à deriva, sem saber onde aportar, até que veio a Reforma Protestante. Foi mais um cisma na, já combalida, Igreja Romana.

 

Falsas Doutrinas

São imensas as diferenças entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Evangélica. Vamos, baseados na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, apontar as principais divergências.

 

Pedro é o Fundamento da Igreja

A Igreja Católica ensina que é a única verdadeira e que, fora dela, não há salvação. Diz-se ser a verdadeira Igreja de Cristo, fundada sobre Pedro, a rocha. O seu credo diz que ela é Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana.

    Mt 16.16-19 -  “Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.  Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus”.

Baseada nesta passagem, a Igreja de Roma deriva o seguinte raciocínio:

(1) Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada;

(2) A Pedro foi dado o poder das chaves; portanto, só ele detém o poder de abrir a porta do reino dos céus;

(3) Pedro tornou-se o primeiro bispo de Roma;

(4) Toda autoridade foi conferida a Pedro, até nossos dias, através da linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo na Terra.

 

Pedro jamais assumiu no seio do cristianismo nascente a posição e as funções que a teologia católico-romana procura atribuir-lhe. Após a conversa que teve com Pedro (Mt 16.16-19), ao que os católicos atribuem o recebimento do papado por Pedro, no mesmo capítulo, no versículo 22 e 23, Pedro tenta dissuadir Jesus de seguir na sua obra redentora do homem, ao que Jesus responde imediatamente, dirigindo-se a Pedro, dizendo: Arreda! Satanás.

Cristo é a Pedra que derruba todos os reinos.

Dn 2.34 - “Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou”.

Cristo é a Pedra que sustenta tudo.

Ef 2.20 -  “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”.

à Estas referências falam de Jesus Cristo, nunca de Pedro.

O próprio Pedro escreve:

    IPe 2.7 - “Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a Pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular”.

Pedro foi um papa diferente.

Se Pedro foi realmente papa, foi um papa diferente dos que o sucederam:

(a) Pedro era financeiramente pobre.

At 3.6 - “Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isto eu te dou: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”.

(b) Pedro era casado, e Jesus sabia disso.

Mt 8.14-15 - “Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo”.

(c) Pedro foi um homem humilde e não aceitava ser adorado.

At 10.25-26 -  “Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem”.

(d) Pedro foi um homem repreensível.

Gl 2.11-14 - “Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E, também, os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente, segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: Se, sendo tu judeu, vives como gentio, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”.

(e) Na ordem das colunas, o nome de Pedro não vinha em primeiro lugar.

Gl 2.9 -  “... e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios e eles para a circuncisão”.

(f)   Se Pedro era “Príncipe dos Apóstolos” como ensina a teologia vaticana, por que ele deveria aceitar a orientação dada por Tiago.

At 15.13-22 - “Depois que eles terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras: Expôs Simão como Deus, primeiro, visitou os gentios, a fim de constituir, dentre eles, um povo para o seu nome. Conferem, com isto, as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-os de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos. Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escreve-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido, todos os sábados. Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos”.

 

A Bíblia e a Tradição

“As verdades que Deus revelou acham-se na Sagrada Escritura e na Tradição”, da Tradição, parágrafo 4, artigo 870. “A Tradição deve ter-se na mesma consideração em que se tem a Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura”, da Tradição, parágrafo 5, artigo 887.

Os católicos têm duas fontes de autoridade: A Bíblia e a Tradição. O quarto Concílio de Constantinopla promulgou o reconhecimento da Tradição e o Concílio de Trento o sancionou.

De todas as suas palavras e atos, Cristo pôs Seu selo de autoridade, só nas Escrituras, nunca citando as tradições, antes condenando-as, pois faziam o homem pecar contra Deus:

Mc 7.9,13 -  “E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus, para guardardes a vossa própria tradição ..., ... invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes”.

Jesus chamou de bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam.

O que foi escrito a respeito de Jesus é suficiente.

Jo 20.30-31 - “Na verdade, fez Jesus, diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.

A quem foi feita a maioria dos discursos pregados por Jesus? Ao povo comum, em linguagem simples. Por que o povo comum de hoje não pode compreender esses discursos, se a própria Palavra nos ensina a inculcar nos nossos filhos?

Dt 6.6-9 - “Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”.

A Igreja Católica ensina que a interpretação da Bíblia só pode ser feita por ela, Já a Bíblia ensina que a interpretação é daquele que lê.

At 17.11-12 - “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras, todos os dias, para ver se as coisas eram de fato assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens”.

Ademais, Jesus não nos deixou sem um professor:

IJo 2.27 - “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine ...”.

 

Os Livros Apócrifos (não autênticos, não inspirados por Deus))

Os católicos afirmam que a Bíblia evangélica é incompleta e falha por faltarem os livros chamados apócrifos. Os livros apócrifos, ocultos, espúrios; isto é, não puros, são aqueles que não fazem parte do cânon Hebraico. A própria Igreja Católica, até o ano de 1546, não os considerava como parte das Sagradas Escrituras.

Estes livros foram escritos, em sua maioria, durante os quatrocentos anos que precederam o nascimento de Jesus, em grego, e o povo judeu nunca os considerou como divinamente inspirados.

O Senhor Jesus Cristo e os apóstolos nunca os citaram, apesar de citarem quase todos os livros do Antigo Testamento.

Lc 24.27,44 - “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras... ...A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

A razão pela qual a Igreja Católica aceita estes livros é para justificar a oração pelos mortos.

 

 Outros Escritos

Além da Tradição, a Igreja Católica aceita, também, os escritos dos pais da Igreja, os ensinos da própria Igreja Católica e, também, os “infalíveis” ditames do papa.

O Sacrifício da Missa e a Transubstanciação

A Igreja Católica ensina que “A Santa Missa é o sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espécies de pão e vinho, em memória do sacrifício da cruz. O sacrifício da missa é, substancialmente, o mesmo que o da cruz, porque o mesmo Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes, seus ministros, sobre os nossos altares... ...Jesus Cristo, sobre a Cruz, se ofereceu derramando o seu sangue e merecendo para nós; ao passo que, sobre os altares, Ele se sacrifica sem derramamento de sangue... ...pela concomitância natural e pela união hipostática, está presente, debaixo de cada uma das espécies, Jesus Cristo todo inteiro, vivo e verdadeiro... ...Toda a igreja participa dos frutos da missa, mas particularmente:

Primeiro: O sacerdote e os que assistem à Missa, os quais se consideram unidos ao sacerdote;

Segundo: Aqueles por quem se aplica a Missa, e podem ser tanto vivos como defuntos, Capítulo V, do Santo Sacrifício da Missa, parágrafo primeiro, artigos 652-655 e 662.

Purgatório

A Igreja Católica ensina a existência de um lugar intermediário para onde vão aqueles que morreram, sem terem tido tempo de se arrependerem e confessarem seus pecados.

Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente, e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino ser aberto, seja anátema”, Concílio de Trento, Seção VI.

Como sair do purgatório

Existem três maneiras de se assistir aqueles que se encontram no Purgatório:

1- Através de orações;

2- Celebração de missas, que são tidas como os principais recursos empregados em benefício das almas que se encontram no Purgatório;

3- Esmolas;

A doutrina do purgatório é uma fábula engenhosamente montada e se constitui num verdadeiro sacrilégio à honra de Deus e um desrespeito à obra perfeita efetuada por Cristo, na cruz do Calvário. Para a Igreja Católica, a obra expiatória de Cristo satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes do batismo, e não daqueles que foram cometidos posteriormente.

Esta doutrina não tem o menor apoio bíblico, e é contrária a: Jo 5.24 - “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão”. Rm 8.1 - “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.

Fp 1.23 - “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”.

A Adoração às Imagens

A Igreja Católica ensina que se deve prestar culto às imagens de escultura, sejam de pedra, madeira ou outro material. A Bíblia Sagrada nos ensina que Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4.23-24).

O segundo mandamento do Decálogo é uma proibição veemente a se fazer imagens de escultura e a se adorá-las.

    Ap 21.8 - “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”.

    Gl 5.19-21 - “Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus, os que tais coisas praticam”.

    ICo 6.9-10 - “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.

    Ap 22.15 - “Fora, ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira”.

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Hb 9.27 - “E, assim, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”.

Podemos concluir que o povo católico erra por não conhecer as Escrituras, nem o poder de Deus, (Mt 22.29).

Maria, “A Mãe de Deus”

A Igreja Católica quer fazer crer que a Palavra de Deus se contradiz, pois a Bíblia afirma que todos pecaram, que o pecado entrou no mundo por Adão e que todo homem foi alcançado por ele (Rm 5.12). Mas, o catolicismo insiste em ensinar que Maria foi concebida sem pecado.  Ora, ela mesma declarou precisar de um Salvador. Lc 1.46-47 - “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”.

A oração da “Ave Maria” é composta de duas partes:

A primeira: Tirada das Escrituras.

A segunda: Feita pelos homens.

à Como pode alguém ser mãe d’Aquele que estava no princípio?

Jz 5.24 - “Bendita seja sobre as mulheres, Jael, mulher de Heber, o queneu; Bendita seja sobre as mulheres que vivem em tendas”.

Jael também foi chamada de “bendita sobre as mulheres”, e, contudo, nenhum católico reza por ela. Por que será?

A Igreja Católica defende a virgindade eterna de Maria. Como, alguma mulher poderia manter-se virgem após um parto normal? E, se isso, porventura, tivesse acontecido, não estaria registrado na Bíblia Sagrada?

Is 7.14 - “... Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”.

A Bíblia fala de uma concepção da virgem, e, nunca, da permanência da virgindade.

    Mt 1.25 - “Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”.

Maria teve outros filhos, além de Jesus Cristo. Os católicos alegam que os que são mencionados como sendo irmãos de Jesus são, na verdade, seus primos. Quando, então, as Escrituras falam de primo, o que será que elas querem dizer? Será que primo quer dizer irmão, e irmão, primo?

    Lv 25.49 - “Seu tio, ou primo, o resgatará; ou um dos seus, parente da sua família, o resgatará; ou, se lograr meios, os resgatará a si mesmo”.

Esta tentativa é só para defender a virgindade eterna de Maria. Veja o que diz João, a respeito dos irmãos de Jesus: Jo 7.5 - “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele”. Mt 12.46-50 - “Falava, ainda, Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe. E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.  Porém, ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”. Lc 8.19-21 -  “Vieram ter com ele, sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se, por causa da concorrência de povo. E lhe comunicaram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam”.

    Mc 6.2-4 - “Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este, estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa”.

Havia no tempo de Jesus uma mulher que quis dar início à idolatria a Maria; mas Jesus a repreendeu:

Lc 11.27-28 - “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”.

Maria nada pode fazer por aquele que imagina estar recorrendo a ela, pois está aguardando, juntamente com a Igreja, o dia da ressurreição dos mortos, em Cristo, e, a seguir, o arrebatamento.

 

O MORMONISMO

 

O mormonismo é uma das piores seitas falsas de que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vestidos de cordeiro. Nas suas investidas, apresentam-se como membros da Igreja de Jesus Cristo. E, na visitação de lar em lar – seu método predileto – usam terminologia cristã, causando confusão e dúvida acerca das doutrinas cristãs, bem como da integridade das igrejas evangélicas.

Os mórmons fazem uso da Bíblia Sagrada para “começar”, e quando o prosélito já está em condições de entender, aí, sim, passam para o livro de Mórmon, que consideram como tendo a mesma autoridade da Bíblia Sagrada, mas, que na prática, é a quem dedicam muito mais honra.

Para melhor conhecermos a história do mormonismo, necessário se torna estudá-lo, partindo da sua base, ou seja, a vida de Joseph Smith, fundador da seita.

 

Histórico

 

Fundador – Joseph Smith nasceu em 23 de dezembro de 1805, Condado de Windsor, Estado de Vermont, Estados Unidos da América do Norte. Foi criado na pobreza e superstição. Smith faleceu assassinado a tiros, por enfurecida multidão, em 27 de junho de 1844, em Carthage, Illinóis, EUA.

    Primeira Visão – Ainda moço, Joseph Smith se decepcionou com as igrejas que conhecia. Quando estava com quinze anos, já residindo em Palmyra, Estado de Nova Iorque, e havendo um grande movimento evangelístico nessa região, Smith foi orar num bosque e perguntar a Deus em qual igreja ele deveria se congregar.

Smith conta que, numa visão, apareceram o Pai e o Filho denunciando o desvio de todas as igrejas, de então. E Deus disse, apontando para Cristo: Joseph, esse é o meu filho, ouve-o. E disse mais: Em breve, o Evangelho de Cristo será restaurado, contou Smith.

    Segunda Visão – Enquanto orava, conta Smith, foram banhados em luz os seus aposentos, aparecendo-lhe um anjo, de nome Moroni, que afirmava haver vivido naquela região há uns 1.400 anos. Moroni, filho do profeta Mórmon, contou que seu pai havia gravado a história de seu povo em placas de ouro.

    Essas placas, também, continham, segundo o anjo, o puro evangelho, que teria sido transmitido aos primitivos habitantes do continente americano. As placas, que poderiam ser encontradas no Monte Cumorah, perto de Palmyra, para serem traduzidas, ou seja, para que Smith pudesse entender seus registros, seria necessário que ele fizesse uso de um certo tipo de lentes, chamadas “Urim” e “Tumim”.

    De posse das placas e das lentes, Joseph, sentado por detrás de uma cortina, ditou a um amigo a tradução, ao fim do que devolveu as placas ao anjo Moroni. Uma vez traduzida, a obra foi publicada pela primeira vez, em 1829, recebendo o título de “O Livro de Mórmon”.

    Fundação da Igreja – Joseph Smith, cedo, encontrou quem o aceitasse como profeta, pelo que fundou “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Desde então, ficou estabelecido que esta era a única igreja verdadeira e que, fora dela, não havia outro meio de salvação para o homem.

    Foi em 6 de abril de 1830, em Fayette, Estado de Nova Iorque, que Josepf Smith fundou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, quando tinha 24 anos. Em 15 de maio de 1829, portanto, pouco antes da fundação, Smith batizou seu secretário, o senhor Oliver Cowdery, e este batizou e ordenou o Sr. Smith. Agiram, assim, por causa de uma visão que tiveram, na qual João Batista teria dito para agirem assim. Por ocasião da fundação, Smith teve uma “revelação” de que se tornara Vidente, Profeta e Apóstolo de Jesus Cristo. Foi dessa forma que as coisas começaram...

    Depois de muitas perseguições, Smith e os seus seguidores encontraram acolhida em Illinóis, onde erigiram a cidade de Nauvoo. Aí, acusado de imoralidade e falsificação, Smith foi preso, juntamente com seu irmão Hiram, e, a seguir, uma multidão enfurecida os matou a tiros, em 27 de junho 1844.

     A Divisão da Igreja – Com a morte de Smith, a igreja se dividiu. A primeira facção seguiu a liderança de Brigham Young, fiel discípulo do “profeta” Smith. Fundaram, então, onde hoje é a cidade de Salt Lake, a sede da igreja, uma espécie de quartel-general, de onde o mundo seria alcançado pelos apóstolos do mormonismo.

    A maioria, contudo, optou por ficar sob a direção de um filho de Joseph Smith. Reorganizaram a igreja e estabeleceram sua sede em Independence, Missouri. Esta igreja tem prosperado, embora seja menor que a anterior, e é conhecida como “Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.

    Outra facção que merece destaque é a “Igreja de Cristo do Lote do Templo”, com sede em Bloomington, Illinóis. Segundo as “revelações” recebidas, convenceram-se de que Sião, o lugar de regresso de Cristo a Terra, será em Bloomington, e não na Palestina. Crêem que Ele terá o seu templo em certo lote da área onde está a sede dessa igreja.

    Onde Predominam – Os maiores núcleos mórmons pelo mundo ficam nos E.U.A., Canadá, sul e ocidente da Europa, sul da África, Japão, Brasil e Argentina. No Brasil, concentram-se nos estados do sul, mas, a partir de 1967, começaram a se estabelecer no Norte e Nordeste do país.

 

 

 

O profeta Joseph Smith

     Como o caráter de qualquer movimento ou religião é, de certa forma, uma expressão direta do caráter do seu fundador, é evidente que quanto mais conhecermos a respeito de Joseph Smith, melhor conheceremos sobre o mormonismo, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

    Falso ou Verdadeiro? – Foi Joseph Smith um profeta de Deus? Como se saber? A resposta a este questionamento se encontra na Bíblia Sagrada. Deus nos dá, na Sua Palavra, a receita de como julgar um profeta, a fim de sabermos se fala, ou não, da parte de Deus, se é verdadeiro ou falso.  

     Dt 18.20-22  - “Porém o profeta que presumir de falar alguma coisa em meu nome, que eu lhe não mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele”.

     Dt 13.1-3 - “Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma”.

 

Estão aí as duas maneiras de se julgar se um profeta é falso:

 

Primeiro : Se a palavra que ele proferir não se cumprir;

Segundo: Se a palavra se cumprir, mas o profeta se prevalecer disto, para conduzir as pessoas a se afastarem de Deus e a seguirem outros deuses.

 

Profecias Falsas – Vamos mostrar algumas das “profecias” de Joseph Smith, pesadas na balança da Palavra de Deus e achadas falsas:

1) Concernente a Nova Jerusalém e seu templo.

Ap 21.22 - “Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo Poderoso, e o Cordeiro”.

Segundo esta profecia, a Nova Jerusalém e o seu templo devem ser erigidos no Estado de Missouri, E.U.A., nesta (atual) geração (Doutrina e Convênios, Seção 84:1-5).

Orson Pratt, apóstolo do mormonismo, ratificou a profecia: “Os Santos dos Últimos Dias esperam o cumprimento desta profecia, durante a geração em existência (em 1832), assim como esperam que o sol nasça e se ponha amanhã. Por quê? Porque Deus não pode mentir. Ele cumprirá todas as suas promessas” (Revista de Discursos, v.9, pg. 71). 

2) Concernente à sua casa, em Nauvoo.

Smith profetizou que a sua casa, em Nauvoo, haveria de pertencer à sua família para sempre (Doutrina e Convênios, Seção 124:56-60). Porém, após a sua morte, os mórmons deixaram a cidade, e sua casa não pertence a nenhum dos seus familiares.

3) Concernente a seus amigos.

Aplicou, a si mesmo, o texto de IINefi 3.14, dizendo que os seus inimigos seriam confundidos e destruídos, ao procurarem destruí-lo. Contudo, o que ocorreu é que Smith foi morto, à bala, na prisão em Cartage.

4) Concernente ao nascimento de Jesus.

Falou que Jesus devia nascer em “Jerusalém”, que é a terra de nossos antepassados (Alma 7.10), quando a Palavra de Deus diz que nasceria em Belém da Judéia (Mq 5.2), profecia esta que se cumpriu, fielmente, em Mt 2.1.

5) Concernente à vinda do Senhor.

Em 1835, Smith profetizou (História da Igreja, v.2, pág. 182) que, dali a 56 anos, o Senhor voltaria, o que não ocorreu.

Mt 24.36 - “Mas, a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”.

6) Concernente aos habitantes da Lua.

“Os habitantes da Lua têm tamanho mais uniforme que os habitantes da Terra, têm cerca de 1,83 metros de altura. Vestem-se muito à moda dos quacres, e seu estilo é muito geral, com quase um tipo só de moda. Têm vida longa, chegando, geralmente, há quase mil anos”, cita a Revista de Oliver B. Huntinton, volume 2, pág. 166, esta profecia de Smith.

à Podemos concluir, portanto, que Joseph Smith foi um falso profeta, pois as suas profecias não se cumpriram fielmente.

 

O Livro de Mórmon

O Livro de Mórmon é, também, a Palavra de Deus? Tem o Livro o significado e o valor que os mórmons dizem ter?

A verdade acerca do Livro de Mórmon é a seguinte:

História Fictícia – Em 1812, um pastor presbiteriano aposentado, chamado Salomão Spaulding, escreveu uma história fictícia dos primeiros habitantes americanos. Este pastor morreu, sem ver sua obra publicada.

       O manucristo, no entanto, veio a cair nas mãos de um ex-pastor batista, chamado Sidney Rigdon. Este era homem douto e inteligente, e veio a ser o teólogo de Smith. Rigdon, em conluio com Smith, fundou, tomando por base o tal livro, uma nova religião. Ambos foram auxiliados por Parley Pratt. Esse trio, portanto, compôs o Livro dos Mórmons.

      O que é o Livro de Mórmon – A primeira edição do livro de Mórmon para o português, apareceu no ano de 1938, e até 1975, já existiam seis edições. O Livro de Mórmon compõe-se de 15 livros, divididos em capítulos, como o é a Bíblia Sagrada.

     No seu todo, o Livro de Mórmon soma um total de 239 capítulos e 6.533 versículos. Nele são citados capítulos inteiros da Bíblia Sagrada. Por exemplo: INefi 20 é igual a Isaías 49; IINefi 12.24 é igual a Isaías 2.1; IINefi 24 é igual a Malaquias 3; IIINefi 12.14 é igual a Mateus 5-7; Moroni 10 é igual a I Coríntios 12.

O Livro de Mórmon condena a Bíblia como um Livro mutilado e repleto de erros, que Satanás usa para escravizar os homens. Isto é dito, textualmente, em INefi 13.28-29 e IINefi 29.3,6. Todavia, a primeira edição do livro de Mórmon, em 1830, tinha péssima pontuação e erros sem conta. E, de lá para cá, já sofreu mais de 10.000 correções na pontuação, e umas 3.000 na parte de ortografia e regras gramaticais, em geral. Isso, sem falar nas seções inteiras que foram suprimidas e outras tantas, acrescentadas. Tudo para cobrir os erros de Joseph Smith. É tal livro que eles declaram inspirado por Deus.

O livro de Mórmon, além de conter vários trechos do Antigo Testamento adulterados, é uma fraca imitação da Bíblia. Contém, também, vários trechos dos livros litúrgicos das Igrejas Anglicana e Metodista. Como explicar isso, se essas igrejas foram organizadas em 1539 e 1739, respectivamente? Ele contém ainda expressões e idéias modernas que não podiam ser conhecidas pelo seu suposto autor, em 420 d.C..

Solapa a Bíblia, declarando-a insuficiente, mas faz acréscimos e alterações nos trechos bíblicos. Traz ainda extensas citações da Bíblia, na Tradução Inglesa, do ano de 1611.

Oliver Cowdery, David Whitmer e Martins Harris, que são citados em “O Testemunho do Profeta Joseph Smith”, como tendo visto as placas de ouro, donde Smith traduziu o Livro de Mórmon, foram chamados pelo próprio Smith de “ladrões e mentirosos, demasiadamente maus para serem mencionados”, (Smith, HISTORY OF THE CHURCH, vol. 4, pág. 461).

Agora, para tão volumoso conteúdo do livro de Mórmon, as placas de ouro que Joseph Smith descreveu, requereriam um trabalho microscópio ou, então, algo miraculoso.

Diante de tão evidentes fatos e testemunhos, podemos concluir, e sem medo de errar, que o Livro de Mórmon é obra da mão do homem e não é Palavra de Deus.

 

  

 

 TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - RUSSELISMO

 

As Testemunhas de Jeová são uma seita falsa. Fazem uso da Bíblia, mas na verdade não seguem os seus ensinamentos. Deturpam a Palavra de Deus (têm a sua própria tradução), e negam a divindade de Cristo. Negam, também, as doutrinas básicas do Cristianismo.

Por ser uma seita proselitista, e pelos males causados por seus ensinos à vida do crente, necessário se faz estudá-la.

A “Bíblia” que usam (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) é arranjada para as doutrinas que pregam; e, graças a Deus, não tem o nome de Bíblia.

Os russelitas não são evangélicos. O único grupo que tem certa semelhança com eles são os adventistas, de onde saiu Russel, seu fundador.

 

Histórico

A origem do fundador

Charles Taze Russel, fundador da seita, era do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. Nascido em 1852, Russel foi criado na Igreja Presbiteriana, indo depois para a Igreja Congregacional e, finalmente, ingressou no Adventismo, onde não ficou muito tempo.

Dizendo-se profundo conhecedor das línguas originais da Bíblia, e denominando-se “Pastor Russel”, passou a reunir seus discípulos para, regularmente, estudar a Bíblia, em 1872. A seita foi fundada em 1874, com o nome de “Torre de Vigia de Sião; hoje, Testemunhas de Jeová (Russelismo).

As idéias de Russel

Russel vivia em freqüentes choques com as autoridades e tribunais, dos quais nem sempre se saía bem. Para melhor preparar os seus discípulos, Russel escreveu uma obra intitulada “Estudos nas Escrituras”, e, por meio dela, divulgou suas idéias e doutrinas falsas. Na introdução, declara Russel: “É melhor não ler a Bíblia, mas ler estes comentários, do que não ler os mesmos e ler a Bíblia”.

“Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Esse, sou eu mesmo, dizia Russel”.

Russel foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879, e, várias vezes, foi levado aos tribunais, inclusive pela esposa. Ela assim agia, devido aos maus tratos recebidos, e por causa dos casos imorais entre Russel e a empregada Rose Ball. Vivia envolvido em escândalos financeiros.

Russel morreu a nove de novembro de 1916, quando já estava separado da esposa, desde 1897, e divorciado, a partir de 1913.

Rutherford, o sucessor

Joseph Franklin Rutherford, nascido em 1896, advogado praticante, tomou a direção da seita e somente a deixou por ocasião de sua morte, em 1942. Autor do volume “O Mistério Concluído”, que rejeita alguns ensinamentos de Russel, Rutherford provocou uma cisão no movimento, que se dividiu em dois grupos. O maior, tomou o título de “Testemunhas de Jeová”, e o outro, “Estudantes da Bíblia da Aurora”, que conta atualmente com menos de trinta mil adeptos. Divergem na administração, mas não nas crenças: são os mesmos!

Rutherford faleceu a oito de janeiro de 1942. Com sua morte, assumiu Nathan H. Knorr.

 

Crescimento

Rutherford foi o homem que imprimiu um grande crescimento à seita. Através da sua literatura – livros, folhetos, material de impressão, da venda de discos e de constantes visitas a países de todos os continentes, a seita experimentou uma grande expansão. A maior parte dos seus esforços é gasto procurando alcançar pessoas já membros de Igrejas Evangélicas, os quais tentam subverter, através dos seus falsos ensinos. W. J. Schenell, ex-Testemunha de Jeová, declara: As testemunhas demonstram zelo, uma dedicação máxima à venda de livros e revistas, de porta em porta; pois vivem sob constantes pressões e sentem um medo mortal dos seus líderes, porque se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à “classe de maus servos”, ou “servos inúteis”.

Falsas doutrinas

As Testemunhas de Jeová preenchem todos os requisitos básicos que caracterizam uma seita falsa. Jesus não é o centro das atenções, possuem outras fontes doutrinárias, além da Bíblia (ali só têm suas próprias escrituras), são os únicos que se salvarão, são os únicos certos, contrariam os princípios de interpretação da Bíblia e, o mais perigoso, são proselitistas ao extremo.

A literatura da seita

Os russelistas só fazem uso da Bíblia (a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) para apoiar, sempre em cima de versículos isolados, nunca observando o contexto, suas falsas doutrinas, que são ditadas pelos demais componentes de sua literatura. São eles:

-          Estudos nas Escrituras, livro básico por Russel e Rutherford

-          A Verdade nos Tornará Livres

-          Filhos

-          A Harpa de Deus

-          Religião

-          Salvação

-          Seja Deus Verdadeiro (que contém grande parte dos falsos ensinos)

-          Inimigos

-          Jeová

-          Qualificados Para o Ministério (para preparação de obreiros)

-          Estas Boas Novas do Reino (livreto que contém um resumo das doutrinas da seita)

-          Do Paraíso Perdido ao Paraíso Restaurado

-          E os periódicos:

- A Sentinela, desde 1879 (tem agora uma tiragem anual de quase quatro milhões)

- Despertai (com três milhões de exemplares)

Transfusão de sangue

O livreto Sangue, Medicina e a Lei de Deus, é uma apologia da posição que assumem contra a transfusão. Baseados em que o Sangue é a Alma, não se pode passar a alma através de uma transfusão de sangue, para outra pessoa, pois como amaríamos a Deus com toda a nossa alma? ...

Para responder esta questão, quero usar uma palavra de Jesus.

Mt 10.28 - “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; ...”.

Logo, a alma é imortal! A alma não é o corpo e muito menos o sangue.

ITs 5.23 - “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Muitas vezes, sentimos dificuldade de separar a alma do espírito; mas a Palavra de Deus faz isso:

Hb 4.12 - “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito”.

 

 

A imortalidade da alma negada

 

    Os russelitas ensinam que, após a morte do homem, nada resta. Mas Jesus ensina que os mortos não sabem o que se passa na Terra, mas se lembram perfeitamente do tempo em que viviam aqui na Terra, mesmo depois de falecidos.

    Lc 16.19-31 - “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia, também, certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu, também, o rico, e foi sepultado. No hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro, no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então replicou: Pai, eu te imploro que mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem, também, para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.

O profeta Elias, certa vez, orou a Deus para que a alma de um menino morto tornasse a entrar nele (menino); “O Senhor atendeu”.

IRs 17.21-22 - “E estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor meu Deus, rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele. O Senhor atendeu à voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu”.

Se a alma é o sangue, nesta hora creio que Deus fez uma espécie de injeção; Deus deve ter-lhe re-injetado o sangue que fora guardado por ocasião da morte do menino, baseado em que o sangue é a alma, e estava retornando ao menino – muito complicado, não acham?

 

Inferno não existe

Os russelitas afirmam que a sepultura e a morte física são o único inferno. Crêem que a morte é um estado de inconsciência, sem conhecimento de nada.

    A Palavra de Deus fala isso, de um inferno real, verdadeiro.

    Mt 25.41-46 -“Então, o Rei dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedaste; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso, e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno; porém os justos, para a vida eterna”.

    Ap 20.10 -“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde, também, se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados, de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.

    Ap 14.11 - “A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia, nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem que receba a marca do seu nome”.

     Jd 7 - “... como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas que, havendo-se entregue à prostituição, como aqueles, seguindo após outra carne, são postas, para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição”.

 

A segunda vinda de Cristo

 

As Testemunhas de Jeová aprendem que Jesus já veio, em 1914; contudo, negam a sua vinda corporal. Afirmam isso, baseados no seguinte cálculo: partindo de Apocalípse 12.6,14, tomam 1260 anos do versículo seis, e um tempo, dois tempos e metade de um tempo, do versículo catorze (três anos e meio, ou 1260 dias), e somam um com o outro, o que dá 2520 dias. Como os Adventistas, entendem que um dia equivale a um ano. São, portanto, 2520 anos. E, tomando como base para o cálculo da Segunda Vinda de Cristo o ano de 606 a.C., ano do início do cativeiro babilônico, a ele somam os 2520 anos, chegando, assim, a 1914 d.C..

Só que a Bíblia diz que a vinda do Filho do homem será um fato visível a todo olho; além disso, será precedida de alguns fatos e seguida de outros.

    Mt 24.27 - “Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem”.

    Ap 1.7 - “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”.

    Mt 24.30 - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”.

    ITs 4.13-17 - “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim, também, Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados, juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos, para sempre, com o Senhor.

    ICo 15.50-55 - “Isto afirmo, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas, transformados, seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade; então, se cumprirá a palavra que está escrita: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.

 

O milênio já começou

Para os seguidores de Russel, o início do Milênio foi previsto para 1914. Cristo veio, espiritualmente, em 1874, ano de fundação da seita, e viria, literalmente, em 1914, para instalar o reino milenar da paz. “Em 1914, findará o governo do Anticristo e o Milênio será uma realidade”, afirmou Russel.

Justo, em 1914, teve início a primeira Guerra Mundial, trazendo no seu bojo morte, destruição, horror, desespero, miséria e toda sorte de sofrimento. Quase que a seita se desfaz.

Novamente uma mentira para cobrir outra. “A guerra não era outra coisa senão Satanás, sendo expulso e destruído”, foi o que declarou Russel. Com a morte de Russel, em 1916, Rutherford, para novamente tomar o pulso da situação, trouxe uma nova revelação: “Jesus não virá corporalmente, e a data da ressurreição dos mortos e do início do Milênio, será 1925”, foi o que afirmou Rutherford.

 

Ninguém sabe a data da vinda de Cristo.

 

   Mt 24.36 à“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”.

E mais: Durante o Milênio, Satanás estará preso.

     Ap 20.2,7 -  “Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão”.

    Quem, pois, está agindo no lugar do diabo para continuar espalhando doutrinas como estas das Testemunhas de Jeová? Onde está a paz prometida para o Milênio? É evidente que ainda não estamos no Milênio...

 

No Milênio, uma segunda chance de salvação

 

A doutrina russelita ensina que os ímpios que já morreram reviverão durante o Milênio, e que estes poderão, então, se salvar. Senão, serão aniquilados: É o juízo final, a Segunda Morte. Agora, quem já é Testemunha de Jeová, esse não terá nenhum tipo de dificuldade, pois, ao reviver, já estará salvo.

Não existe na Bíblia Sagrada nada que possa sustentar este tipo de ensino. Pelo contrário, a Bíblia nos alerta para o perigo de deixarmos escapar tão grande salvação, nos fala que, após a morte, segue-se o juízo, e eis, agora, o dia da salvação.

    Hb 2.3 - “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada, inicialmente, pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;”.

    Hb 9.27 - “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, ...”.

    IICo 6.2 -“... (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação);”.

 

Os 144.000

Russel começou ensinando que apenas 144.000 iriam para o céu:, as fiéis Testemunhas de Jeová, os seus seguidores da época. Só que Russel não contava com o rápido crescimento da seita. E, em 1935, Rutherford teve que apresentar uma nova doutrina para explicar a situação, pois a seita já tinha mais de 144.000 adeptos. Criou-se a doutrina da Grande Multidão. Os servos escolhidos para reinar com Cristo, no reino celeste, seriam apenas 144.000, o Pequeno Rebanho; as demais Testemunhas viveriam aqui na Terra, sob o domínio de Cristo e Sua Igreja no céu. Os que ficarem na Terra não são considerados como Igreja. A Palavra de Deus não faz acepção entre salvos e salvos.

    Mt 11.11 - “Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”.

    At 10.34-35 - “Então falou Pedro, dizendo: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele, que o teme e faz o que é justo, lhe é aceitável”.

    ICo 15.51 - “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos”.

    ITs 4.16-17 - “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos (os que não morreram), seremos arrebatados, juntamente com eles (os que morreram e ressuscitaram), entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos, para sempre, com o Senhor”.

    Sl 2.7-12 - “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás, e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque, dentro em pouco, se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam”.

    Fp 3.20-21 - “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde, também, aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória”.

 

A Trindade

Outra mentira, inventada e espalhada por Satanás, para enganar a humanidade é a falsa doutrina da Trindade, “Satanás é o originador da doutrina da Trindade”. Essas são algumas afirmações do ensino russelita a respeito da Trindade.

Dizem que a palavra Trindade não consta das Escrituras. É verdade! Newton inventou a Lei da Gravidade ou, simplesmente, elucidou-a? Tertuliano inventou a doutrina da Trindade ou, simplesmente, interpretou-a?

A idéia da Trindade se faz presente em muitos textos bíblicos:

Gn 1.26 - “Também, disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.

A criação do homem. Note que o verbo está no plural. A palavra Deus, aí, é, no original, ELOHIM, um plural.

    Gn 3.22 - “Eis, que o homem se tornou como um de nós”. Afirmou Deus.

    Gn 11.7 - “Vinde, desçamos, e confundamos”. A Torre de Babel.

    Is 6.3,8 - “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos   Exércitos...; ... e quem há de ir por nós?”. O chamado de Isaías.

    Mt 3.16-17 - “Batizado Jesus, saiu logo da água, e, eis que, se lhe abriram os céus, e viu o   Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E, eis, uma voz dos céus, que dizia:   Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. O Filho, o Espírito Santo e o Pai falando.

    Mt 28.19 - “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

    ICo 12.4-6 - “ Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E, também, há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos”.

    IICo 13.13 - “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”.

    Ef 4.4-6 - “Há somente um corpo e um Espírito, como, também, fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.

    IPe 1.2 - “... eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas”.

    Jd 20-21 - “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna”.

    Nm 6.24-26 - “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz”.

    Ap 4.8 - “E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia, nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.

Ap 5.1,6-7 - “Vi na mão direita daquele, que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro, como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono;”.

     Jo 8.16-18 com Jo 14.16

“Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também, na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim”.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”.

Os russelitas, baseiam a sua doutrina, de que não existe a Trindade, em Dt 6.4. Na verdade Deus inspirou Moisés a escrever esta passagem, em face do grande número de deuses pagãos das nações vizinhas do Seu povo.

 

 

 

ATRIBUTOS

O PAI

O FILHO

O ESPÍRITO SANTO

Onipresente

Jr 23.24

Ef 1.20-23

Sl 139.7

Onipotente

Gn 17.1

Ap 1.8

Rm 15.19

Onisciente

At 15.18

Jo 21.17

ICo 2.10

Criador

Gn 1.1

Jo 1.3

Jo 33.4

Eterno

Rm 16.26

Ap 22.13

Hb 9.14

Santo

Ap 4.8

At 3.14

Jo 1.33

Santificador

Jd 24,25

Hb 2.11

IPe 1.2

Fonte da vida eterna

Rm 6.23

Jo 10.28

Gl 6.8

Mestre

Is 48.17

Mt 23.8

Jo 14.26

Ressuscita mortos

ICo 6.14

Jo 2.19

IPe 3.18

Inspirador dos profetas

Hb 1.1

IICo 13.3

Mc 13.11

Salvador

Tt.3.4

Tt 3.6

Jo 3.8

Supridor de ministros

Jr 3.15

Ef 4.11

At 20.28

 

O Espírito Santo

 

Dizem que o Espírito Santo é um poder ou influência de Deus para a execução da Sua vontade. É um fluído que emana do Deus Jeová; não co-existe com Ele, afirmam.

A tabela de atributos comuns a Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo serve para refutar este ensinamento perverso. Além dela, vemos em:

At 5.3-4 - “... para que mentisses ao Espírito Santo... ...Não mentiste aos homens, mas a Deus”.

Vemos o Espírito Santo agindo como uma pessoa nas seguintes passagens:

FalandoAt 8.29 - “Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, e acompanha-o”.

 

Intercedendo Rm 8.26-27 - “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós, sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque, segundo a vontade de Deus, é que ele intercede pelos santos”.

Sendo entristecido – Ef 4.30 - “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selado para o dia da redenção”.

Dando ordens –     At 16.6-7 - “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedido pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu”.

    At 13.2 - “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”.

Tendo vontade – ICo 12.11 - “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.

Enfim, a pessoa de Jesus

A doutrina de Russel ensina que Jesus não é Deus. Que Jesus é um ser criado, e que, depois de ter sido criado, foi usado pelo Deus Jeová para auxiliá-lo na criação. Por isso, Jesus é chamado de o Primogênito, porque foi o primeiro a ser criado.

I João 4.1-3 -“Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus, não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anti-cristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo”.

Como devemos agir para provar os espíritos, se procedem de Deus?

    I João 2.22-23 - “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é Cristo? Este é o anti-cristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem igualmente o Pai”.

    Evangelho de João 10.30 - “Eu e o Pai somos um”.

    Evangelho de João 14.9 -“... Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”.

    Hb 1.1-3 - “Havendo Deus, outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual, também, fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, ...”.

Cl 2.8-9 - “... está escrito: Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo: Porquanto nele habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade”.

    Lc 10.22 - “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e, também, ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.

Afirmando que Jesus Cristo é Deus.

   Hb 1.8 - “... mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre”.

Outras passagens bíblicas afirmam que Jesus Cristo é Deus. E são:

    IIPe 1.1 - “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé, igualmente, preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:”.

    I João 5.20 - “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.

    Mt 1.23 - “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.

Is 9.6 - “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz;”.

    Tt 2.13 - “... aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”.

    Rm 9.5 -”... deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos. Deus bendito para todo o sempre. Amém”.

 

Assim, as Testemunhas de Jeová estão, na verdade, recusando a grande salvação que é oferecida pelo Pai, que eles chamam de o único Deus. “Ninguém vem ao Pai senão por mim”; “Aquele que não tem o Filho, não tem o Pai”. Como poderão eles se salvar, se o Pai é revelado na pessoa do Filho?  Jo 3.36 - “Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.

 

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